Apátridas
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Olá Jovens
Lembro que muitos ficaram curiosos com o conceito de apátridas.
Para você entenderem o que é apátrida coloco o conceito da ACNUR.
Abaixo fotos da Revista Veja.
Lembro que muitos ficaram curiosos com o conceito de apátridas.
Para você entenderem o que é apátrida coloco o conceito da ACNUR.
Abaixo fotos da Revista Veja.
Apátridas: refugiados sem nacionalidade
Atualmente, cerca de 15 milhões de pessoas estão sem nacionalidade. Refugiados de seus países de origem por motivos variados, desde o não reconhecimento de grupos étnicos até culturas seculares que não registram o histórico familiar, os apátridas não são reconhecidos como cidadãos. Essa situação pode causar danos psicológicos, dividir famílias e agravar a pobreza. Em casos extremos pode ser o motivo para o começo de uma guerra. No último dia 25 de agosto, a ONU junto ao órgão ACNUR (Alto Comissário das Nações Unidas para Refugiados ) lançaram uma campanha internacional para destacar a situação dos apátridas. Confira alguns casos:
Garoto do grupo étnico muçulmano Rohingya de Mianmar, no campo de refugiados Bazar de Cox em Bangladesh. Em 1982, Mianmar aprovou uma lei que tornou impossível para os Rohingyas obterem cidadania plena e devido a repressão do governo muitos fugiram para Bangladesh - Andrew Biraj/Reuters
Quem são e onde estão os apátridas?
O ACNUR estima que sejam apátridas aproximadamente 12 milhões de pessoas em dezenas de países desenvolvidos e em desenvolvimento, embora não se conheçam os números exatos. Pessoas apátridas podem ser encontrados na África, nas Américas, na Ásia e na Europa e têm sido uma população de interesse do ACNUR desde sua fundação.
Políticas discriminatórias estão na raiz de muitas situações de apatridia. No Oriente Médio e em outras partes do mundo, legislações que discriminam com base no gênero criam riscos de apatridia. Em muitos dos países do Golfo, populações que ficaram às margens dos processos de independência são chamadas de Bidoon, “sem” em árabe. Sob o regime de Saddam Hussein, muitos curdos feili foram privados de suas nacionalidades, ordem revogada em 2006.
Na África, parte dos núbios localizados no Quênia não usufruem de direitos de cidadania. Do outro lado do continente, na Costa do Marfim, a falta de clareza em seu status nacional afeta um grande número de pessoas. Na Europa, a dissolução da União Soviética e da Federação Iugoslava nos anos 1990 levou à apatridia nos novos países que surgiram.
O problema da sucessão de Estados foi agravado em ambos os casos pela presença de fluxos massivos de deslocados e refugiados. Esforços para naturalizar essas pessoas e para expedir documentos de nacionalidade estão em progresso, mas a situação ainda não está completamente resolvida.
A apatridia também é matéria de interesse do ACNUR no Caribe.
Em anos recentes, algumas experiências exitosas têm ocorrido na Ásia, onde milhões de pessoas receberam sua nacionalidade no Bangladeche e no Nepal. Mas, apesar do Nepal ter alcançado em 2007 a maior redução de apatridia vista no mundo, a nação Himalaia ainda abriga cerca de 800.000 pessoas cuja nacionalidade não é confirmada e que não podem acessar importantes serviços públicos pela falta de um certificado de cidadania.
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