A Batalha pelo ouro negro na África negra.
Todos
sabem dos prejuízos causados ao meio ambiente pelo amplo uso de petróleo. Todos
sabem também que esse é um recurso não renovável e que vai se esgotar mais cedo
ou mais tarde. Apesar disso, estamos longe de chegar a acordos firmes para
reduzir o consumo de petróleo ou de adotar uma fonte energética que realmente o
substitua.
Em
2008, a capacidade de produção de petróleo era apenas 3.1% superior à demanda,
o que pareceu por um freio ao crescimento do uso desse recurso. Mas já em 2010
o consumo tornou a subir. Em boa parte, esse aumento deve-se ao fortíssimo crescimento
econômico chinês.
Para
manter o a taxa de crescimento em 9% ao ano, a China precisa de cada vez mais petróleo.
Hoje, a China é uma grande investidora na África e, em particular nos estados muçulmanos
da região, como o Sudão. Em troca, o Sudão envia 60% de seu petróleo para a
potência asiática.
Apesar
da África não ser tão rica em hidrocarbonetos (tanto gás como petróleo) como os
países do Oriente Médio, a produção e as reservas do continente são
significativas. Por isso, a África é objeto de Grande competição por parte das
companhias de petróleo e gás.
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