Custo de Vida acelera em julho com altas em Saúde e Habitação

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05/08/2011



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Curitiba, calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), apresentou aceleração de 0,15% no mês de julho. No mês anterior,o índice foi de -0,02%. O acumulado no ano está em 3,75%, enquanto em 2010, nesse mesmo período, foi de 2,15%. Nos últimos 12 meses, o índice teve variação de 6,73% – em julho do ano passado esse acumulado estava em 3,52%.

As maiores contribuições do mês vieram das altas nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais e Habitação e das quedas em Vestuário e Alimentos e Bebidas.

Saúde e Cuidados Pessoais pressionou o índice geral ao apresentar alta de 2,20% em seus preços, tendo como destaque os aumentos de 12,01% em plano de saúde e de 2,05% em serviços de psicólogo e fisioterapeuta.

O grupo Habitação oscilou 0,87%, com variação nos preços de aluguel de moradia, que subiu 0,76%, condomínio, com alta de 1,78%, e energia elétrica residencial, que aumentou 1,25%.

O grupo Vestuário cedeu 1,61%, tendo forte contribuição dos artigos da coleção outono-inverno. As maiores quedas ocorreram nos itens agasalho masculino (-8,77%), sapato feminino (-4,66%), blusa e camiseta infantil (-8,40%) e agasalho feminino (-8,29%).

Outro grupo que cedeu, embora menos que a variação observada em junho, foi Alimentos e Bebidas, que caiu 0,54%. Os itens que mais contribuíram para a sua queda foram: tomate (-27,57%), leite pasteurizado (-2,96%) e batata-inglesa (-13,92%).

O grupo Despesas Pessoais acelerou menos em julho. O item cursos de idioma e informática apresentou aumento de 6,74%, em razão do surgimento de novas turmas à procura desse serviço.

O grupo Transporte e Comunicação cedeu 0,34% devido às quedas de gasolina (-1,08%) e automóvel de passeio e utilitário usado (-0,36%), embora álcool combustível tenha aumentado 6,97%, configurando a segunda maior alta entre os itens.

Para o pesquisador do Ipardes Marcelo Antonio, a alta verificada no preço do álcool combustível se deve a questões de produtividade da cana-de-açúcar, que vem crescendo menos que a demanda pelo combustível, puxada pelo aumento na venda de veículos com motores flex, que totalizam 86% da frota comercializada em 2010.

Dados da União das Indústrias de Cana-de-açúcar (Unica) preveem um crescimento de 2,11% na safra do produto este ano, ou 568,50 milhões de tonelada de cana, o que atenderia a 45% dos carros movidos tanto a gasolina quanto a álcool.

Por fim, o grupo Artigos de Residência subiu 0,12% devido ao preço de móvel para quarto infantil, que subiu 5,70%.

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