Para o 3° A - Revolução Verde




O processo de modernização da agricultura ocorreu no final da década de 1940 e início de 1950. Foram várias as transformações tecnológicas inseridas nas atividades agrícolas, modificando a estrutura agrária, principalmente nos países em desenvolvimento como Brasil, México e Índia.

Conhecida como Revolução Verde (expressão criada em 1966 por William Gown), a mecanização no campo aliada à fertilização do solo e desenvolvimento de pesquisas em sementes adaptáveis a diferentes solos e condições climáticas, tinha o discurso de aumentar a produção agrícola e acabar com a fome mundial.

Esse programa foi financiado pelo grupo Rockefeller, sediado em Nova Iorque. Com a “proposta” de aumentar a produção de alimentos para acabar com a fome no mundo, o grupo Rockefeller expandiu seu mercado consumidor, fortalecendo a corporação com vendas de verdadeiros pacotes de insumos agrícolas, principalmente para países em desenvolvimento.
As sementes modificadas e desenvolvidas nos laboratórios possuem alta resistência a diferentes tipos de pragas e doenças, seu plantio, aliado à utilização de agrotóxicos, fertilizantes, implementos agrícolas e máquinas, aumenta significativamente a produção agrícola.

Constatou-se um aumento extraordinário na produção de alimentos. No México, as experiências iniciais e mais significativas, foram realizadas com o trigo, que em sete anos quadruplicou sua produção. O Brasil desenvolveu tecnologia para a agricultura, expandiu sua fronteira agrícola e aumentou consideravelmente sua produção.

No entanto, a modernização das atividades agrícolas teve várias consequências negativas, como o aumento das despesas com o cultivo e o endividamento dos agricultores, perda da biodiversidade, redução da mão de obra rural, poluição do solo causada pelo uso de fertilizantes, além de não ter solucionado o problema da fome mundial, pois os produtos plantados nos países subdesenvolvidos, basicamente cereais, têm se destinado em grande parte ao abastecimento do mercado consumidor dos países ricos industrializados.
Portanto, o programa “social” que objetivava o aumento da produção de alimentos para acabar com a fome nos países em desenvolvimento beneficiou, principalmente, as empresas transnacionais responsáveis pela venda de insumos agrícolas.

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